quinta-feira, 5 de abril de 2007

O guerreiro e a amada

No amor sou combatente cego, manco, sem armaduras.
Oh Amada, como te conquistarei se não sei guerrear?
Como chegar ao teu coração?
Como?

Escalarei montanhas?
Matarei dragões?
Acaso existe um mapa
Para que eu encontre os caminhos através do labirinto de suas expressões?

É certo que morrerei,
Pela desilusão, pela rejeição talvez.
Meu destino já estava traçado,
desde o momento em que me decidi por lutar pela amada,
sem saber lutar.

No amor não se perde,
ainda que a rejeição ocorra.
Ainda que não se concretize o tão aguardado momento.
O amor nos leva a um estado que só ele é capaz.
Mesmo parecendo estupidez, nunca estive tão são.
A busca pelo que se deseja, a morte pelas atitudes.
No final o que importa é a luta,
a tentativa de se tentar.

3 comentários:

Eduardo Brasileiro disse...

Meu amigo, muito lindo esse texto!
gostei do jeito poético que vc colocou as palavras e as formas antigas de escrita, que até hoje deveriam ser usadas não é!
Parabéns!

e tenho que dizer que me indentifiquei muito com o persongem do poema(rsrsrsrs)

Um Abraço

Jéssica Thandara disse...

Você, sempre bom, ainda consegue ser cada dia melhor!!!
Vejo que mudou, mas a mudança só fez o melhor a você. Hoje em dia não tenho mais meus poemas sem rima, sem métrica, meus poemas de amor sem dono e em destino, e me sinto desorientada por andar sem as palavras que ampararam meu ser há um tempo atrás. É a guilhotina da vida que me tira a poesia e me deixa somente meus textos ensaiando ser poesia impregnados de impresões penosas do dia a dia. Neles não há luz, virou somente uma janela para o desabafo nunca ouvido. Um esparadrapo na boca da mente.

Rodrigo ARRUDA disse...

na boca da mente não jéssica.
a mente não pára!
e te digo que não pare.
escreva, ainda que ninguém ligue.
poetize, ainda que não exista a poesia.
faça, ainda que não exista você.
são formas de nos enxergamos ainda que pouco.