quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Feliz festas

Segundos atrás decidi parar de ouvir músicas aleatórios e ficar somente no bom, velho e inspirador Pink Floyd.(entenda o porquê, rs - Comunidade "Não use drogas, ouça Pink Floyd")
Decidi escrever algo no blog, apesar de quase desistir algumas vezes, já que não se trata de uma tarefa tão fácil as vezes.
Continuando o escrito anterior, há certas coisas que me impedem de decidir, fazer o que quero, e assim por diante, e é claro que todos são impedidos, é algo normal quando vivemos, inda que sozinhos no meio do nada, há tantos impecílios, barreiras, físicas ou não, visíveis ou não.
Os padrões que seguimos é uma delas, mas por favor querido(ou não) leitor, não entenda esses padrões como aqueles que muitos querem quebrar de forma "revolucionária".
Explico: Tenho simplesmente uma aversão aquelas pessoas que criticam a tudo e a todos, contrariadoras, o problema não está na contrariação, o que é comum, saudável, no entanto me refiro aquelas pseudo-revolucionárias que pensam viver fora do sistema(não que eu o defenda, ok?), vivendo a maior hipocrisia.
Bom, vejamos quem mais irei criticar...(risos)
A verdade é que procuro ser mais verdadeiro, tenho me empenhado nessa árdua tarefa. Ser menos falso. Muitas vezes a vontade que tenho é de mandar todos para um lugar bem longe daqui, no entanto, não seria conveniente, saudável, aí é que entra a prática da boa omissão. Não me condenem por essa verdade, que certas verdades não devem ser ditas, ma verdade, a mais pura verdade, porém, não a verdade absoluta.
Bom, enfim, mais um ano passou, promessas feitas em vão, desejos feitos sem o mínimo de coração, e por isso continuo a falar de falsidade, hipocrisia e verdade.
Posso não estar certo, mas é o que sinto.
Sinto que a verdade é boa, nem sempre conveniente, sinto que ainda temos medo de falar certas verdades, por exemplo que a omissão é necessária, dentre tantas outras.
Sinto mesmo é que vivemos uma hipocrisia sem fim. Em cada dia de nossas vidas precisamos esconder verdades doloridas, atitudes que outros podem interpretar errado, palavras que podem "pegar mal"...enfim, odeio hipocrisia, mas não vivo sem...

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Espírio Natalino (Como eu amo as pessoas...rs)

Leiam o seguinte trecho na voz de um locutor de desenho animado:
"Ahhhh, o espírito natalino. Como são belas as luzes piscando, os sinos tocando, a alegria que invade até os mais chatos...."
Vamos parar com isso! Eu que nunca fui chato, continuo não sendo, porém não estou no momento mais natalino da minha vida. Já pensei que nessa época as pessoas se amassem mais, fossem todas felizes etc e tal, mas esse ano é diferente.
Não digo que fiquei triste nem nada, só não quis encarnar o tão esperado e falado "espírito natalino", amando a todos, sorrindo pra todos e assim aumentando mais ainda a costumeira hipocrisia.
Eu mesmo já perdi a conta de quantos votos de felicidades fiz não desejando realmente nada daquilo dito.
Essa é uma hipocrisia, existem tantos outros tipos, inclusive aquelas do dia-a-dia, não só no falar.
E se antes era fácil desejar um bom dia para qualquer um na rua, hoje, no mundo da informática, há essa facilidade de dizer que ama do fundo do coração, para além do sempre e tudo mais.
Fica fácil de se amar assim, escrevendo e nada mais.
Na minha concepção, hipocrisia é o contrario de autenticidade.
O problema é que não é possível sermos nós mesmos em todo momento. A vida na cidade é complicada, utilizo a expressão simplesmente por ser forte na minha lembrança, não é que no campo não seja, desculpem-me mas não pude deixar de usá-la.(rs)
Lembro-me agora das regras de etiqueta, não só ao comer, sentar e tantas outras babaquices, muitas sem sentido, mas principalmente aquelas regrinhas que não lhe permitem criticar, falar mal de alguém, ser sempre dócil, gentil, mesmo quando se deseja mandar todos pro espaço.
Pra que andar sempre com um sorriso de orelha a orelha? Pra que fingir que tudo vai bem, sempre?
A falsidade nos atinge, de uma forma que tudo virou falso, não só as palavras, passamos a agir falsamente, pensando não em nós mesmos, mas no que os outros vão pensar.
Não é que não devemos pensar nisso, nem que devamos sempre dizer e fazer tudo que nos vem a mente, no entanto não devemos deixar que a falsidade tome conta de nós, use com moderação. (hehehe) Eu sei que isso soa verdadeiro demais, demais até para eu dizer que ser falso as vezes é necessário, tanto que deveria ser falso a tal ponto de não dizer isso.
A conclusão dessa confusão toda? Seja menos falso. A verdade pode doer, em você e em outros, no entanto há sempre um bom jeitinho de dizer aquilo que realmente pensamos. Procure ser verdadeiro, também é uma questão de prática, contrariando o costume. É mais fácil ser falso, ao menos na hora, as conseqüências são outra(s) história(s)...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

.(Ponto final)

Por que só deixamos para pensar na vida nos pontos finais, esquecendo das vírgulas que nos avisam, nos sinalizam as pausas, tão necessárias?
Se continuar fumando assim logo de câncer morrerei, esta frase ignorei. O câncer chegou. e volto meus olhos para a vírgula anterior. Por que não pensei quando pude, e não quando fui obrigado?
Só me restaram lágrimas caindo dos olhos, e finalmente, ocorreu o pensamento que deveria ter ocorrido na vírgula e não no ponto que termina a frase, a fase.
A morte de minha mãe leva-me a pensar de como deveria tê-la tratado nas noites em que discutimos por besteiras costumeiras.
Fui despedido e agora vejo que falavam-me a verdade, e os avisos prévios, rasguei-os por completo.Ignorei as chamadas de atenção, os olhares atravessados, as repreensões.
São tantas vírgulas que passam e nem ligo, nem sinto, ou finjo que não, não quero ouvir, não agora.
Assassino parte de minha vida, pouco a pouco, deixando de viver, de pensar nos momentos que devo, que tenho, até que um dia me dou conta, mas a frase já acabou. e ponto final.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Nota

Não desperdice sua vida afim de fazer um ato memorável,
faça um ato memorável todo dia.
É lamentável que os cientistas sejam tão pouco humanos e sejam lembrados por um ato.
Poucas pessoas são lembradas por uma vida.
Com atos diários talvez você não seja lembrado, mas se é isso que procura, que seja pra contribuir.
Para mim mais vale a pessoa, suas atitudes, seu caráter, sua vida social, seu sorriso do que aquela que dedica todo o seu dia em prol de um objetivo.
Ser só é não ser.
Seja flexível, sorria, deixe um pouco de preocupação, o mundo continuará a girar e seus planos nunca sairão conforme o papel.
Faça hoje, seja hoje, procure o bem, o memorável, Hoje!
Tenha um bom dia, hoje e quantos mais tiver.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

A lição dos pequenos

É engraçado como podemos aprender lições com todo o tipo de pessoas e situações.
Ontem ao chegar da faculdade encontrei meus primos em casa, de pouca idade, mas esperteza não lhes falta.
Eu, como de costume, troquei de roupa e buscando o máximo conforto, vesti somente a parte de baixo do pijama, um shorts, curto, é verdade, mas nada exagerado.
Qual não foi a surpresa quando me viram.
O menor imediatamente exclamou:
- Você tá pelado!!!
A outra me olha, e logo já me reprime:
-Você não tem vergonha, não?!?!
Imaginem só, meu queixo caiu, fiquei intrigado..E me perguntava, como eles já sentem vergonha?
Bom, como dito no início, as lições que aprendemos vem de formas inesperadas, as vezes nem percebemos. A partir deste simples episódio comecei a pensar na vergonha da humanidade.
Inicialmente pelo fato de usarmos roupas, me pergunto, por que, em meio a um sol de 40º ainda sim usamos roupas, que supostamente foram feitas para nos proteger do frio?
Não digo que devamos andar por aí pelados, mas pense na vergonha que você sentiria ao fazê-lo, uns mais, outros menos, porém, há uma palavra que certamente anda junto com a vergonha, intimidade, e é isso que temos medo de revelar. Aquilo que é íntimo, peculiar, somente nosso, de mais ninguém. E não digo só do corpo, nossos sentimentos são nossas intimidades, logo se percebe o medo de revelá-los.
Provavelmente é por isso que as pessoas não sorriem mais, medo de se expor e ter que dar algo além do sorriso como trocar algumas palavras com um estranho, um sofrimento e tanto. Medo de ter que ajudar alguém que está chorando. Medo de se mostrar, mostrar um pouco de quem realmente é. Afinal, o que vão pensar desta pessoa?
E assim nos fechamos como rochas impenetráveis, sem dar a mínima para quem está ao nosso lado.
Somos falsos, mesmo quando desejamos um bom dia, inda que seja para um amigo, não pensamos nessas palavras de costume, dizendo a todo instante, sem ao menos refletir no que estas querem dizer.
Muitas vezes vivemos automáticos, não ligando pra mais nada, não pensando em nada, em ninguém.
E vivemos assim, cada um isolado em seu mundinho, com seus sentimentos de merda, seu caráter de merda, como pessoas individualistas que não valem um tostão., caminhando de olho no próprio umbigo.