quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Eleições?

Não, obrigado.
Não suporto mais essas bobagens que chamam de horário político. Não tenho saco para "conhecer" os políticos, analisar suas promessas, seus cartazes e suas frases de efeito.
Há muito tempo já sabemos que essas propostas não passam disso, propostas e nada mais.
Chegam ao poder, e já aí não consigo os diferenciar de ditadores, reis, o que for.
Quando um somente manda, manda e ponto final, pouco importa o nome que dão a isso. E ainda defendem este sistema ser melhor que aquele ou aquele outro...vai entender...
Não quero dar a eles o poder de controlar minha vida, pois não me sinto representado por estes ou aqueles, ou ainda, aqueles outros. Não preciso eleger alguém para realizar meus desejos, o bem social, o que for, ainda mais quando vejo o que fazem no poder.
Lamentável.
Enfim, se for votar/apostar em alguém, vote em si mesmo!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Sorria!

Os sorrisos envelhecem melhor...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Essas roupas que me cercam...

Imagino que tudo tenha começado com o frio, como forma de se proteger dele.
Faz sentido...Afinal, o homem se vira para sobreviver, né?!
O que eu não entendo é essa tal de moda...
Trapos de diferente cores, tamanhos, tecidos e etc e etc, e etc, etc, etc, etc....
E aí tem as marcas, que variam de preço, não sei porque.
Não são as cores, o modo como são feitas, ou mesmo o conforto...Não sei porque tanto variam..
Pessoas pagam absurdos para vestir a tal marca e exibir isso a todos, isso não é o inverso de patrocínio?!
Vai saber...Tem muita coisa aqui que ainda preciso aprender...

Luz!Camera!Ação!

Poderia minha vida ser um filme?
Um drama não seria má idéia...Se bem que meus pais não morreram num trágico acidente quando eu ainda era pequeno, nem tampouco tive meus braços amputados por um louco qualquer...
Um drama seria difícil.
Muitas vezes já me apaixonei à primeira vista, mas não adianta, nenhuma vez funcionou como sempre vejo no cinema, elas não vieram correndo imediatamente, pulando em meus braços e dizendo que sou o homem da vida delas. Esses romances....
Talvez um filme de ação, já posso ver todas as cenas, como daquela vez em que fui perseguido por um maníaco e seu exército que desejavam dominar o mundo...Pensando bem, creio que isto nunca aconteceu. Estou imaginando coisas demais.
Mas uma comédia não seria nada mal. Vejam só, eu até que sou engraçado, no entanto minha vida é meio monótona, com essa coisa de dormir e tal.
Já sei! Como não pensei nisso antes?! Um filme de terror, com zumbis sangrando por toda a parte, eu poderia encontrar a cura desse mal enquanto todo o resto do mundo é contagiado em segundos... Nah! Pouco provável...
Existem sim uns vilões em minha vida, como a diretora que nos aterrorizava na pré-escola, porém nunca me bateu nem me aprisionou de verdade, mesmo achando que o faria...
Cult não poderia ser, estou matando aula agora mesmo! De jeito nenhum. Se bem que não é lá que aprendo...

Pode ser que eu não seja distinto o bastante e todas nossas vidas sejam muito chatas pra um filme qualquer.
Ou quem sabe nossas vidas não sejam tão caracterizáveis assim, tão simples a ponto de serem enquadradas num padrão hollywoodiano qualquer.
Minha vida é um misto de tudo isso e muito mais, mas também não é sozinha.
Nossas exibições na grande tela se intercalam, se misturam, uma confusão só!
Cruzamos dia-a-dia o rolo do filme do outro e nem sabemos.
Sobre meu filme?
Melhor deixar pra lá...
Tem muitos atores neste mundo e muitas cenas que ainda precisam ser filmadas, feitas ou mesmo produzidas.
Um filme global, quem sabe...
Corta!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Por falar em imposto...

O governo fede!
Penso nisso cada vez que vejo um boleto qualquer para pagar algo que este deveria fornecer. Escolas, segurança, saúde, o que for.
As vezes penso que nossa relação com este se trata somente de dever, pois quando paramos pra pensar os direitos não estão lá. Pago multas, vou preso, espero na fila do hospital público, não arranjo vaga na faculdade, que nem deveria ter um tal de vestibular, recebo meu salário com desconto pra que coisas desse tipo funcionassem.
O governo deveria ser para a população.
Chego a pensar que as indas e vindas das bolsas de valores, as relações internacionais, os governantes e tudo o mais fazem parte de uma novela, como se essa "grande" política fosse só uma fachada, para nos manter aflitos, achando que algo vai mudar, quando na verdade é só um disfarce, uma forma de justificar a situação atual, em minha pouca experiência de vida já descarto a utilidade do voto, pois nada muda de fato, são pequenas coisas, babacas, estúpidas.
O país vai mudar com o PT?com o PSDB?com o PQP? Até hoje não vi mudança.
Sei que as tais "novelas" tem lá suas utilidades, mas creio que estão muito mais preocupados com estas do que comigo ou com você, sua família, a condição em que vivem, o quanto trabalham, o quanto pagam. O quão importante isto é pra eles?
Gosto da política simples, aquela discussão, não propriamente ligada a uma ação, podendo ser simplesmente uma filosofia de bar, uma troca de figurinhas, uma organização da pelada do fim de semana.
Pago pra essas pessoas nem sei pra quê, se a rua aqui de casa não está iluminada, se fui assaltado mês passado. Supostamente na minha concepção o governo serve para o povo, organizar, distribuir, fazer a favor do coletivo, da necessidade desse coletivo, está longe de ser o que vejo.
Chego ao ponto de não acreditar que a partir deste haja benefícios, mudanças, nem nada, simplesmente servindo para nos manter imóveis, preocupados com os impostos da vez.

terça-feira, 10 de junho de 2008

De frente com a morte

Nus esquecemos que morremos.
Nus esquecemos que a vida é um processo de morte.
Esta vem aos poucos.
Ao pensar num dia pra morrer sei que o coração aperta. Que a agonia toma conta do ser.
Porém a morte nos desperta para o viver, o aproveitar, o experimentar e até mesmo errar a cada momento.
Cada momento único, momento passageiro, que logo foi, só deixando um saudoso gostinho.
A vida, a morte.
Estão ligadas e nem lembramos.
Estão aí, diante de nós, e nem sabemos.
A morte negativa é reflexo da vida negativa.
Ninguém quer morrer porque ninguém vive de fato.
Somos forçados a não viver, sei que temos obrigações e tudo mais, talvez demasiadas.
Sufoca a vida, mas não o sonho, que é onde tudo começa...

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Eu X D. Avaliação

Não quero perder minha vida numa folha de papel, pensando estar ali meu conhecimento.
Não gosto de como a educação é vista hoje. Decorar não é meu forte, e talvez por isso mesmo não veja tanta utilidade.
Tem matérias chatas necessárias, precisam ser decoradas mesmo, não nego. Agora, a grande parte não pode limitar o aluno a saber meia duzia de datas inúteis, alías, úteis sim, para saber em que dia cai o feriado.
Porque não deixar um pouco isto de lado e partir para uma discussão, saindo da superficie do acontecimento. Não o que, sim o porquê.
Não gosto de pessoas que só pensam no estudo, que só estudam e crêem que isto vai fazer delas pessoas inteligentes, bem sucedidas. Sabem tudo daquilo, tão somente daquilo, não tem família, amigos, não sabem discutir, conversar, enfim, realmente ter uma vida.
Descubram a fórmula da invisibilidade, eu usufruo, mas no que depender de mim, quero ir além das contas, das fórmulas, das avaliações, das escolas, dos professores. Os melhores e mais úteis conhecimentos não são adquiridos em sala de aula.
O professor deve levar o aluno a pensar, não importa que fuja um pouco do conteúdo que cai no vestibular.
O que nos leva a um outro ponto, a pressão esmagadora nos jovens. Que devem adentrar numa faculdade, de preferência que esta seja pública, o quanto antes, para que não percam tempo.
Uma pressão enorme para "decidirem seu futuro", como se este fosse crucial.
E acreditam que a faculdade é o fim do mundo, objetivo primeiro-principal de suas vidas, que detém a verdade universal e garantirá o seu futuro próspero ou sua total desgraça.
É certo que as aulas tem algo a nos ensinar, só creio que poderia ser muito melhor aproveitada se tivesse uma visão expansiva ao invés de "cumprir tabela" com asneiras.

domingo, 4 de maio de 2008

Os outros e eu

No fim somos os outros...
Pode parecer estranho, mas o que ocorre de fato é que não passamos de uma idéia.
Talvez seja por isso que nos preocupamos tanto em parecer.
Porque somos uma idéia que os outros tem de nós, diferente para cada um.
E somos uma idéia na nossa própria cabeça, como a de qualquer outro.
Um, outro, ser, parecer...
Um acontecimento que marcou, um gesto que ficou, são inúmeros eus, dependendo do momento, da pessoa, do lugar, do outro...
Pode ser filosófico demais.
Pode parecer desnecessário.
Pode ser que eu esteja enganado.
Quem irá decidir isso é você.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Meu Tempo

A semana passou, não paro.
O mês correu, fiquei.
O bi, o tri e o se, nem vi.
O ano acabou e estou acabado.

Trabalhei feito cão,
ocupando a mente e o coração,
com tralhas que sequer me lembro,
bobagens ao vento.

Quero fazer minhas vontades,
saciar meus desejos.
Mergulhar nos meus sonhos
e me alegrar um pouco.

Não resta tempo para pensar.
Sou máquina que não desliga.
A cabeça ferve
com problemas que não são meus.

Quero nadar num lago calmo,
correr sob as cores do mundo.
Conversar e aprender, o que quiser
sem precisar fantasiar meu sorriso.

Deixar pra trás as besteiras,
beijar as morenas.
Cantar o momento,
matar o tempo.

Viver minhas loucuras,
esquecer as balbúrdias.
Caminhando a pé,
até onde der.

quinta-feira, 13 de março de 2008

A dois

A verdade é que no fundo, o que buscamos é nossa satisfação própria, esperamos encontrar em outra pessoa a felicidade que não temos... Existe no ser humano a palavra contentamento?
Pensamos que assim viveremos a sensação de novidade, já que normalmente a vida é tão comum e chata quanto poderia ser. O culpado quem é?!
Queremos encontrar na outra o ânimo que nos falta no dia de hoje, nos dedicamos mais a diferentes atividades devido ao "comprometimento", às alianças nos dedos.
Dividimos a carga que carregamos, quando na verdade o que queremos é despejá-la no primeiro ser que aparecer.
Deixamos pra viver a vida a dois, porque não conseguimos viver bem sozinhos.


Vivam. Sem acreditar nas palavras de alguém que não ama...
A vida é mais bela quando se sonha...


Rodrigo Arruda, no seu momento chato e pessimista(rs)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Brilho eterno de uma mente sem lembranças

Vale a pena esquecer, ou ao menos tentar esquecer, uma pessoa, um lugar, algo porque lhe trouxe dor? Mesmo que esse tenha trazido tantas alegrias?
A verdade é que muitas vezes somos levados por impulsos, firmamos um pensamento em nossa mente por causa de um ocorrido recente.
A dor não é maior que as alegrias que passamos, mas nos parece mais fácil odiarmos, para assim esquecermos, ao invés de guardar na memória os belos momentos pelos quais passamos e não podemos mais passar. Esta dor incomoda, a outra muito mais. Só que disso não sabemos.
Não troco a dor pelas alegrias. Não deixo de lhe ter em meu pensamento. Não guardarei esperanças de que estes momentos voltem, ao menos tentarei. No entanto estes estarão sempre em minha memória, por mais que a dor da partida incomode, por mais que não possa voltar no tempo e viver tudo isto novamente. Tudo isto que foi tão bom pra mim, me elucidou, me enlouqueceu, me transformou. Me marcou!
Não há como esquecer as risadas, os abraços, os carinhos, enfim, até mesmo os momentos tolos que passamos, todos, até os que aparentemente não faziam sentido, sem importância. Estarão comigo, haja o que houver.
Não quero esquecer, quero levá-los comigo, inda que me tragam dor, agora sei, que pelo que passei, passei, deveria ter passado, e amo tê-lo feito, do modo que foi.
Não mais me arrependerei, a dor é inevitável, então que seja a dor de ter amado e não de ter fugido deste amor.
Obrigado pelos momentos realmente vividos.

"Que importa restarem cinzas
se a chama foi bela e alta?"

Mário Quintana

Baseado no filme Brilho eterno de uma mente sem lembranças

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Louco apaixonado

Apaixonado e louco é o que sou.
Sabendo que não poderia gostar, não podendo me entregar, foi o que fiz.
Mas louco sou por pensar que poderia controlar esse sentimento tão solto, tão próprio, peculiar e independente.
Loucura! Não se escolhe a quem amar, nem quando ou mesmo onde.
O amor não se atém a horários, regras e padrões.
Não é feito por vontade própria, não se cria e elimina por mãos humanas.
Nos faz sofrer e assim nos lembra que não somos inabaláveis.
O amor nos faz sangrar, nos fazendo pensar e tira-nos do estado anestesiado do dia-a-dia.
Conclusão e respostas não tenho, já que o amor é diferente a cada vez que passa, sempre mexendo conosco.
E ficamos imóveis, contemplando-o, em um estado que só este é capaz de nos deixar, inexplicavelmente diferente, ora saltitantes de alegria, não nos contendo de tamanha felicidade, ora chorando as mais duras dores que só este é capaz de proporcionar.
Amar vale a pena, sempre vale, por isso sempre buscamos, mesmo desiludidos, mesmo fracos, humilhados, tristes e aflitos, buscamos conforto, alegrias e tudo que é positivo neste sentimento que nos move.

Leitura Complementar(hehe): Amor é coisa que não se recebe - post muito interessante sobre o amor

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Minha auto-estima

Passei a agir diferente, a partir do momento no qual caí na real.
Esperava que a sustentação de minha auto-estima viesse de pessoas, na verdade, uma única pessoa.
É, errei, custei a perceber...
Mas que besteira, mais tarde entendi, que a auto-estima é minha, de mim mesmo, minha visão de mim. Não pode depender dos outros.
Passado o momento de crise, vem a recuperação.
Passei a me valorizar, quem sabe até demais, porém, precisei disso, pra me encontrar, pra que pudesse ter confiança em mim e me permitir ser do jeito que quisesse.
Só não sei se essa minha auto-estima é legítima. Será que existe alguma assim?
Creio ser legítima no sentido de necessária, mas talvez não legítima com relação a veracidade.
Esta discussão se encerra a partir do momento que nos lembramos que é uma visão, sendo assim, é um ponto de vista, particular, portanto o que é verdade passa a ser questionável, relativo.
Auto-estima é saber de sua própria capacidade, suas virtudes e mesmo seus defeitos, pontos fracos, pois sabe-se que mesmo com estes pode-se ser como quiser, ser da maneira que faz bem a você mesmo.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

É certo que o futuro é incerto, assim como é óbvio que é imprevisível.

Poderia ser pior, mas seria eu ruim?
Há sempre a dúvida sobre qual o rumo que estamos tomando, pelos quais já passamos e pelos que ainda virão.
Sei que procuro não pensar muito nos que estão longe, no entanto é inevitável, já que nossas ações formam o amanhã e mesmo o depois de amanhã.
Você sabe diferenciar o certo do errado, mas é difícil pensar nos impactos que pequenas ações, ou mesmo grandes, terão na sua vida.
É certo que o futuro é incerto, assim como é óbvio que é imprevisível.
Mesmo assim pensamos nisso, não há como não pensar, afinal nossa vida está em jogo, quem dera fosse um jogo....
Vidas infinitas, bônus, no mínimo interessante.
Agora, vida real só temos uma, e as vezes parece não ser o bastante.
Sim, é verdade, temos várias oportunidades, possíveis mudanças, mas tudo pode acabar num momento, de uma hora pra outra.
Isso pode ser motivo de lamúria ou de festejo. Aproveitar ao máximo enquanto é possível ou fazer de tudo para não errar e não correr riscos.
Como não poderia deixar de ser, existe o meio termo, e nos parece viável... Aproveitar a vida com responsabilidade, já que podemos ter um futuro e devemos, na medida certa, zelar por ele.
Pensar um pouco não faz mal a ninguém, refletir sobre a vida, o futuro, na medida certa, é necessário. No entanto, não nos preocupemos demais, não podemos prever, assim como nunca saberemos se tomamos as atitudes certas em determinadas situações.
Procuro não pensar tanto em acerto e erro, para não lamentar o ocorrido ou não.
Não poderia ter sido diferente. Pensamos em outras tantas possibilidades e estas nos parecem tão atrativas porque não há como saber como teria sido, e é aí que fica tudo mais chamativo, pois temos a chance de imaginar, fantasiar, parecendo que de outra forma tudo daria mais certo.

Sua vida está certa do jeito que foi, não pense em outros caminhos que poderia ter tomado pois não tomou. Assuma sua vida e o rumo que ela tomou, bom, mau, não importa, foram suas ações, suas escolhas que o fizeram com interferências externas, como não poderia deixar de existir, porém o grande responsável pela sua vida é você.

Não se arrependa do passado, ele já foi.
Procure se preocupar mais com o presente, e, se for o caso, faça diferente, você pode.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Viver é aprender a viver

Experiências de vida.
Passamos por ela, senão, morremos.
Mudamos com ela, senão, morremos.
Experiências de vida nos moldam, abrem-nos os olhos, ou pelo menos tentam.
Boas e ruins, construtivas, devem ser, depende de você.
Viver, tão somente viver, a arte, com dificuldades, é bem verdade.
Sem jamais se arrepender, seguir tentando em vão desfrutar o máximo possível.
Experimentando...
Não sabemos o que virá, melhor assim, aprendemos a esperar.
Tristezas, pedreiras virão, melhor assim, lapidados somos.
Talvez para viver melhor, talvez para aprender a viver.
Só sei que vivemos, mas viver é aprender a viver e talvez nada mais.
Um dia morremos e não podemos mais tentar, e ainda procuram um sentido nisso.
E é aí que se frustram, o sentido da vida é viver.
Eis sua arte, sua beleza, seu mistério.