Eu X D. Avaliação
Não quero perder minha vida numa folha de papel, pensando estar ali meu conhecimento.
Não gosto de como a educação é vista hoje. Decorar não é meu forte, e talvez por isso mesmo não veja tanta utilidade.
Tem matérias chatas necessárias, precisam ser decoradas mesmo, não nego. Agora, a grande parte não pode limitar o aluno a saber meia duzia de datas inúteis, alías, úteis sim, para saber em que dia cai o feriado.
Porque não deixar um pouco isto de lado e partir para uma discussão, saindo da superficie do acontecimento. Não o que, sim o porquê.
Não gosto de pessoas que só pensam no estudo, que só estudam e crêem que isto vai fazer delas pessoas inteligentes, bem sucedidas. Sabem tudo daquilo, tão somente daquilo, não tem família, amigos, não sabem discutir, conversar, enfim, realmente ter uma vida.
Descubram a fórmula da invisibilidade, eu usufruo, mas no que depender de mim, quero ir além das contas, das fórmulas, das avaliações, das escolas, dos professores. Os melhores e mais úteis conhecimentos não são adquiridos em sala de aula.
O professor deve levar o aluno a pensar, não importa que fuja um pouco do conteúdo que cai no vestibular.
O que nos leva a um outro ponto, a pressão esmagadora nos jovens. Que devem adentrar numa faculdade, de preferência que esta seja pública, o quanto antes, para que não percam tempo.
Uma pressão enorme para "decidirem seu futuro", como se este fosse crucial.
E acreditam que a faculdade é o fim do mundo, objetivo primeiro-principal de suas vidas, que detém a verdade universal e garantirá o seu futuro próspero ou sua total desgraça.
É certo que as aulas tem algo a nos ensinar, só creio que poderia ser muito melhor aproveitada se tivesse uma visão expansiva ao invés de "cumprir tabela" com asneiras.