segunda-feira, 12 de maio de 2008

Eu X D. Avaliação

Não quero perder minha vida numa folha de papel, pensando estar ali meu conhecimento.
Não gosto de como a educação é vista hoje. Decorar não é meu forte, e talvez por isso mesmo não veja tanta utilidade.
Tem matérias chatas necessárias, precisam ser decoradas mesmo, não nego. Agora, a grande parte não pode limitar o aluno a saber meia duzia de datas inúteis, alías, úteis sim, para saber em que dia cai o feriado.
Porque não deixar um pouco isto de lado e partir para uma discussão, saindo da superficie do acontecimento. Não o que, sim o porquê.
Não gosto de pessoas que só pensam no estudo, que só estudam e crêem que isto vai fazer delas pessoas inteligentes, bem sucedidas. Sabem tudo daquilo, tão somente daquilo, não tem família, amigos, não sabem discutir, conversar, enfim, realmente ter uma vida.
Descubram a fórmula da invisibilidade, eu usufruo, mas no que depender de mim, quero ir além das contas, das fórmulas, das avaliações, das escolas, dos professores. Os melhores e mais úteis conhecimentos não são adquiridos em sala de aula.
O professor deve levar o aluno a pensar, não importa que fuja um pouco do conteúdo que cai no vestibular.
O que nos leva a um outro ponto, a pressão esmagadora nos jovens. Que devem adentrar numa faculdade, de preferência que esta seja pública, o quanto antes, para que não percam tempo.
Uma pressão enorme para "decidirem seu futuro", como se este fosse crucial.
E acreditam que a faculdade é o fim do mundo, objetivo primeiro-principal de suas vidas, que detém a verdade universal e garantirá o seu futuro próspero ou sua total desgraça.
É certo que as aulas tem algo a nos ensinar, só creio que poderia ser muito melhor aproveitada se tivesse uma visão expansiva ao invés de "cumprir tabela" com asneiras.

domingo, 4 de maio de 2008

Os outros e eu

No fim somos os outros...
Pode parecer estranho, mas o que ocorre de fato é que não passamos de uma idéia.
Talvez seja por isso que nos preocupamos tanto em parecer.
Porque somos uma idéia que os outros tem de nós, diferente para cada um.
E somos uma idéia na nossa própria cabeça, como a de qualquer outro.
Um, outro, ser, parecer...
Um acontecimento que marcou, um gesto que ficou, são inúmeros eus, dependendo do momento, da pessoa, do lugar, do outro...
Pode ser filosófico demais.
Pode parecer desnecessário.
Pode ser que eu esteja enganado.
Quem irá decidir isso é você.