domingo, 24 de fevereiro de 2008

Louco apaixonado

Apaixonado e louco é o que sou.
Sabendo que não poderia gostar, não podendo me entregar, foi o que fiz.
Mas louco sou por pensar que poderia controlar esse sentimento tão solto, tão próprio, peculiar e independente.
Loucura! Não se escolhe a quem amar, nem quando ou mesmo onde.
O amor não se atém a horários, regras e padrões.
Não é feito por vontade própria, não se cria e elimina por mãos humanas.
Nos faz sofrer e assim nos lembra que não somos inabaláveis.
O amor nos faz sangrar, nos fazendo pensar e tira-nos do estado anestesiado do dia-a-dia.
Conclusão e respostas não tenho, já que o amor é diferente a cada vez que passa, sempre mexendo conosco.
E ficamos imóveis, contemplando-o, em um estado que só este é capaz de nos deixar, inexplicavelmente diferente, ora saltitantes de alegria, não nos contendo de tamanha felicidade, ora chorando as mais duras dores que só este é capaz de proporcionar.
Amar vale a pena, sempre vale, por isso sempre buscamos, mesmo desiludidos, mesmo fracos, humilhados, tristes e aflitos, buscamos conforto, alegrias e tudo que é positivo neste sentimento que nos move.

Leitura Complementar(hehe): Amor é coisa que não se recebe - post muito interessante sobre o amor

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