Meu irmão e o ladrão
Um fato que me chamou a atenção à poucos dias atrás foi quando meu irmão ao ser assaltado volta para casa contando o caso e me pede desculpas pelos ladrões terem levado algo que tínhamos em conjunto.
E ele diz: -Eu dei bobeira.
Agora, se não estou enganado, a culpa não é da pessoa que é assaltada e sim do governo que deveria prover segurança para a população. E não pára por aí. Suas obrigações, repito, OBRIGAÇÕES se estendem, ou deveriam se estender, ao ensino, saúde, moradia, saneamento, cultura, lazer.
Sendo que este não pede desculpas a população pelos erros que comete, pela falta de zelo por seus sustentadores, pela falta de cumprimento dos seus verdadeiros papéis.
E agora podemos somar este texto ao "Portas Abertas", para pensarmos uma vez mais se temos algo público, se o governo tem feito algo por nós, se temos feito algo pelo
governo. Levando em conta também de que o governo nos representa, e nós também não temos sido/tido grandes exemplos de benevolência. Como exigir algo que não
temos? Algo que não existe?
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